quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Pequi de Ouro: tradicional premiação homenageia pessoas que lutam pela preservação do bioma cerrado

A quarta edição do Troféu Pequi de Ouro será realizada nesta sexta-feira (02), no Espaço Ecológico Lavoisier e vai homenagear as pessoas (grupos e organizações) que contribuem, ao seu modo, para a preservação do Bioma Cerrado na Bacia do Rio Grande.

Martin Mayr na entrega do troféu 2014.
A premiação reforça o papel importante de cada pessoa para a preservação contínua da natureza. Segundo Martin Mayr, coordenador da Agência 10envolvimento, entidade que promove o evento; a ideia de homenagear essas pessoas surgiu há 11 anos, mas foi no ano de 2012 que se concretizou a primeira entrega do Pequi de Ouro, lembra. O troféu tem o formato de pequi, um dos frutos mais conhecidos do bioma Cerrado. Ele é dado às pessoas engajadas na defesa do cerrado baiano, conclui Martin.
Com entrada gratuita, a cerimônia de entrega dos troféus contará com apresentações culturais, músicas da terra (ao vivo) e uma tradicional galinhada com pequi, que será servido ao público.

Segundo um levantamento da Agência 10envolvimento, Cerrado baiano é região campeã em desmatamento e retirada de água para fins econômicos. As consequências sócio-ambientais são drásticas, como o rebaixamento do nível do aqüífero Urucuia, bem como a extinção das nascentes, brejos, riachos, rios e lagoas. Esse prejuízo natural tem favorecido o encolhimento da biodiversidade e o êxodo rural de pessoas das comunidades tradicionais e enfraquecendo a cultura e sabedoria geraiseira.

Neste ano, a 4ª edição do Pequi de Ouro irá prestar homenagens às seguintes pessoas:

Daniel Melo Barreto – Ambientalista do Conselho de Entidades Sócio–Ambientais da Bahia – COESA, pela defesa do Cerrado baiano em colegiados regionais, estaduais e nacionais;
Deusdete Souza Santiago – Empresário e ambientalista, pela criação da “Fundação Mundo Lindo Meio Ambiente”;
Lindaura Rodrigues da Silva – Pequena produtora e líder comunitária no Sítio da Barriguda, pela militância incansável em prol de nascentes, matas e do povo geraiseiro;
Miguel Souza Neto – Assentado do Projeto de Reforma Agrária “Rio Branco”, pelo protagonismo e pela criatividade na defesa da vida no bioma Cerrado;
Miram Hermes – Jornalista do Jornal “A Tarde”, pela constante atenção ao quadro sócio-ambiental na Bacia do Rio Grande;
Valney Dias Rigonato – Professor de Geografia da Universidade Federal do Oeste Baiano, pelas pesquisas e projetos voltados à causa geraiseira;
Vera Regina Machado Trindade – Advogada, pela defesa de comunidades tradicionais nos conflitos de terra no Oeste Baiano.

Serviço:
4ª Noite Pequi de Ouro
Data e horário: 02 de outubro (Sexta-feira) – a partir das 19h30
Local: Espaço Ecológico Lavoisier (Loteamento Antônio Geraldo (“Rua do SAMU”)

Informações para a Imprensa:
Agência 10envolvimento – 3613-6620
Martin Mayr, Coordenador Geral da 10envolvimento ou 10envolvimento@uol.com.br
Edite Lopes de Souza, Setor Meio Ambiente ou (77) 9971 0769

Sobre a Agência 10envolvimento
A Agência 10envolvimento atua como braço executivo da “Associação de Promoção do Desenvolvimento Solidário e Sustentável”, com a missão de “Contribuir para o desenvolvimento solidário e sustentável no Território da Bacia do Rio Grande, por meio de pesquisa, capacitação educativa e gestão compartilhada de iniciativas, projetos e programas que fortalecem a cidadania, promovem a inclusão social e defendem a convivência sustentável com os biomas Cerrado e Caatinga.” Todas as intervenções da Agência 10envolvimento encontram-se integradas à Pastoral Social da Diocese de Barreiras.
A 10envolvimento tem 11 anos de militância sócio-ambiental na bacia do Rio Grande. E promove ações contra o avanço desenfreado da agressão ao meio ambiente e estimula cada vez mais a valorização da cultura tradicional e geraiseira. Impulsionando alternativas de renda e agregação de valor aos produtos nativos com manejo sustentável dos recursos naturais.

A agência conta com um corpo técnico de quatro agentes liberados: Diácono Martin Mayr é coordenador geral da Agência e responde pelo Setor Desenvolvimento Rural Sustentável, Edite Lopes coordena a Setor Meio Ambiente, Abner Mares e Irmã Maria Rosa Santos auxiliam no Setor Meio Ambiente e executam as ações inseridas no Setor “Políticas Públicas.”
 




domingo, 27 de outubro de 2013

Inconsequência virtual

por: Joaney Tancredo

Pra quem está acostumado a postar fotos fazendo biquinho nos lábios, “fotinha” no espelho do banheiro com a calcinha nova, sem o mínimo de pudor em redes sociais, qual o problema em atualizar o perfil no instagran ou facebook ao estilo #partiu #enem2013? Para o Ministério da Educação o problema o problema é moral.
Reprodução facebook/intagran
Com um histórico vergonhoso de fraudes e problemas na correção das prova do Exame Nacional do Ensino Médio o Enem desde 2009, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anisio Teixeira (INEP), instituto que organiza a prova em todo país, informou que 24 participantes que faziam o exame neste sábado (26), primeiro dia de prova foram eliminados por postar fotos em rede social. As fotos registradas mostravam cartões de resposta e caderno de provas.

Não foi por falta de aviso, todo e qualquer inscrito (foram mais de 7 milhões em todo Brasil), tem acesso ao manual do candidato, no qual fala que é proibido todo e qualquer equipamento eletrônico na sala de prova. Além disso, um dia antes do começo da maratona do ENEM, o Ministro da educação, Aloizio Mercadante  prometeu rigor contra eventuais vazamentos em redes sociais.

Para acabar com a mancha já instituída no ENEM, e enterrar de vez (ou não) as dúvidas relacionadas à integridade do exame, vai ser difícil enfrentar um problema da atualidade aliada à inconsequência da juventude que expõe a todo custo a sua intimidade.

Hoje, 26 no primeiro dia de exame os jovens deram mostra de que a vida virtual tem limites, pelo menos para o INEP.

sábado, 26 de outubro de 2013

É o seguinte, dois pontos!

por: Joaney Tancredo


Como pode uma palavrinha danada da língua portuguesa deixar qualquer pessoa de cabelos de pé ao ouvi-la num diálogo do dia-a-dia?

Imagine você, do sexo masculino ouvindo de sua namorada numa conversa, digamos casual, a seguinte frase: “Amor, tenho uma coisa pra te falar, é o seguinte...”

O cérebro do namorado, interlocutor em questão, põe a cabeça num exercício de possibilidades incalculáveis, que nem mesmo o computador mais rápido pode processar. O Homem, imagina: O que eu fiz dessa vez, será que ela descobriu que saí com Fabiana, sua melhor amiga? Eu fiz tudo com cuidado, sem deixar o menor vestígio. É isso, pensa Fabricio, foi à própria Fabiana que contou, teve uma crise de existência e contou tudo, lamenta.

Essas mulheres são mesmo muito complicadas. Pronto estou ferrado, pensa Fabricio no tempo suficiente para voltar à realidade e ouvir a frase seguinte sair da boca de Raquel, o mundo pode desabar a sua frente em poucos segundos.

Passados dois segundos, tempo suficiente para pensar em três possibilidades de respostas e uma desculpa para a defesa da relação... Raquel complementa a fala:
- ...é o seguinte: vi no comercial da Globo que vai passar o filme que assistimos no cinema quando nos beijamos pela primeira vez, conclui.

Fabricio engole a saliva com o turbilhão de agonia que passou por sua cabeça e fala. - American Pie, Que legal! Fala sem a mínima graça para construir qualquer complemento como resposta.

Como artifício usado em diversas situações da língua portuguesa, a construção frasal “é o seguinte” denota, dependendo do ambiente, o terror das pessoas.
Surpresa boa ou ruim, você deve esperar sempre algo. Na oração, a palavra seguinte propõe um assunto posterior, e no momento da fala, requer do interlocutor uma atenção especial pelo que virá a frente.

É o seguinte:
- FIM!

segunda-feira, 15 de julho de 2013

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013